segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
Rede de implicações
O meu grupo escolheu como local para realizar nossa intervenção a área do busto na Praça da Liberdade. Após analisar o local em diferentes horários, observando suas características físicas e também o fluxo de pessoas que nele passavam, procuramos criar uma estratégia de intervenção antes de sua prefiguração. Nesse sentido, o grupo construiu uma rede de implicações do espaço, como pode ser visto na imagem acima. Como nosso intuito era ampliar a interação entre as pessoas e o espaço, atreladas com seus elementos físicos, buscamos como estratégia de intervenção ampliar sensações como visibilidade e acolhimento e enfraquecer o desconforto.
Assim, nota-se que os conceitos trabalhados no livro de Hertzberger foram essenciais para a construção da nossa intervenção, na medida que eles contribuem para uma melhor análise do espaço e consequentemente da formação da rede de implicações. Notamos, portanto, a presença de irregularidades, representadas pelas escadas e o palco, que eram usados para sentar, deitar e até mesmo brincar. Os níveis de privacidade existente nos espaços também foram observados, na medida que o local escolhido pelo nosso grupo poderia ser considerado como uma parte mais reservada da Praça.
Crítica do objeto interativo do colega
O objeto apresentado pela Nathalia Diniz possui um design interessante na medida que induz as pessoas a desvendá-lo, contribuindo, portanto, para sua interação. Tampinhas de plástico se encontram embutidas em aros, possibilitando sua movimentação. Também estão acoplados nesses aros circuitos com led's, que acendem por meio de um sensor de proximidade localizado ao centro nas partes superior e inferior do objeto.
Nesse sentido, nota-se que a interface do objeto possibilita diferentes manuseios e criações de design, ainda que na medida que as pessoas interagem com ele, elas percebem e entendem sua lógica de funcionamento, tornando sua ação um pouco previsível. Assim, o aprofundamento no caráter programático do objeto, amenizando sua ação causalística, pode ser explorado pela Nathalia.
Galeria Tunga
A galeria Psicoativa Tunga foi a instalação escolhida pelo meu grupo durante a visita a Inhotim. A galeria possui um espaço bastante amplo que permite abrigar obras de diversos tipos. O edifício é ligeiramente suspenso devido ao seu relevo, possuindo escadas e rampas que ligam a área interna à varanda aberta, onde está presente uma grande variedade de plantas e árvores. A galeria apresenta uma certa abertura ao meio em sua volta, evidenciada ainda mais pela presença dos vidros, e possui diversos acessos e entradas, possibilitando diferentes maneiras de percorrer o espaço. O edifício possui 3 níveis, e os visitantes se dirigem a eles através de diversas rampas, descobrindo as obras de Tunga na medida que vão passando pelos andares.
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